Preve-se que a China em 2007 ultrapasse os Estados Unidos na emissão para a atmosfera dos chamados GEE (gases de efeito de estufa) e se torne no maior poluidor do mundo. O Governo Central Chinês, à semelhança de outros países, definiu como objectivo a redução em 20% do consumo energético nacional até 2010. A bem dessa meta, e a par de todas as incongruências que imperam pela China, decide o Conselho de Estado Chinês apelar à poupança de energia através de uma lei invulgar.
Escolas, escritórios, edifícios públicos e centros comercias, são impedidos de regularem os aparelhos de ar condicionado para temperaturas inferiores aos 26º. Apela igualmente aos trabalhadores desses edifícios, que nos meses de tempo quente, troquem o fato e gravata por roupas informais e adoptem o uso de chinelos e sandálias.
Os aparelhos de ar condicionado representam na China, pelo menos, metade do consumo energético dos edifícios de escritórios durante o Verão. Por outro lado, tentam evitar quebras de energia eléctrica em muitas cidades Chinesas semelhantes as já ocorridas em 2006, quando os cidadãos na tentativa de resistirem ao calor regularam os aparelhos de ar condicionado para o mínimo.
Mais uma vez a China surprende com medidas simples demonstrando atenção a detalhes que o mundo ocidental não abdicaria pelo estilo e status.
